Acelerar em excesso, no entanto, não significa que o motor corre o risco de sofrer algum dano, mas que a sua durabilidade será reduzida. Esse tempo é reduzido mais ainda quando as acelerações desnecessárias acontecem de maneira brusca.
 
Corro o risco de fundir o motor?
 
Não. O motor não será fundido só com alta velocidade, como acontecia antigamente. Graças às tecnologias dos carros modernos, esse fator não é mais um perigo (a menos que o seu carro seja antigo).
 
Outro fator prejudicial para o motorista quando ele cria o hábito de acelerar demasiadamente é diminuir o tempo entre as revisões. Isso porque um motor que trabalha mais, sofre um desgaste maior. Consequentemente, o período da revisão pode baixar até pela metade.
Outros equipamentos do carro são afetados?
 
Em caso de uso irregular, a resposta é sim. Principalmente componentes como freios e suspensão sofrem com as altas velocidades. Esses elementos, aliás, também são prejudicados quando o condutor esquece de aumentar a marcha.
 
Ou seja, todos os hábitos que "forçam" o carro de alguma forma são prejudiciais em algum momento, mesmo que as consequências não sejam aparentes naquela hora.
 
Outros malefícios
 
O uso agressivo do motor interfere em outros pontos-chave - até mesmo no bolso do motorista. Isso porque ele eleva o consumo de combustível para níveis bem maiores que o normal. Outros componentes prejudicados pelo gasto excessivo do motor são os coxins (redução da vida útil) e os pneus (altas velocidades exigem mais trabalho deles na frenagem).
 
Com todos esses fatores negativos, a melhor opção é a direção defensiva e evitar os excessos na pista.